domingo, 27 de abril de 2014
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Sobre a Lupita
Bem, antes de mais nada, não sou adepto a concursos de beleza ou show de talentos. São duas questões cujo critérios são tão arbitrários quanto qualquer Ditadura, pois se elenca um poder supremo pra um grupo de pessoas que tem n motivações pra decidir quem é quem e porque merece aquilo. Enfim, por si só é perigoso.
E o que me levou a comentar sobre
a eleição da Lupita Nyong`o pela revista People como a mulher mais bonita do
Mundo. Antes de mais nada, a Lupita é sim, linda. O que me motivou mesmo é um
argumento de que seria tiro no pé elege-la a tal por diferenciar os pretos, já
que existem várias iguais a ela na África, logo a People estaria sendo racista
(Hein?) e que se teria negras bem mais bonitas do que ela.
Avaliando os critérios da People:
A Lupita ganhou um Oscar, o Filme 12 anos de escravidão ganhou um Oscar, logo
ela foi devidamente evidenciada em todo o mundo ocidental pelo menos e sendo a
People uma revista que evidencia pessoas (personalidades) e ela tendo todo o
destaque de que o mundo ocidental defende, logicamente uma eleição dessa e ela
ficar em primeira não seria muita surpresa.
Agora porque a People estaria
sendo racista por dar um título de beleza a uma negra? Mulheres pretas com
traços africanos não podem ter tal destaque? Quer dizer que toda vez que um
preto ou preta que seja eleita de maneira a evidenciar características de que
não são tão evidenciadas no mundo ocidental seria um racismo porque na verdade
quem se propôs a elencar tal fato estaria com pena e quer corrigir algo que
para ser corrigido, basta não se falar.
Certo, aquela velha lógica de que
a culpa é nossa porque nos auto-afirmamos e quem afirma que nós nos auto-afirmamos
é tão culpado quanto nós que fazemos o barulho tão desnecessário. Afinal,
Morgan Freeman nos ensinou: Para acabar com o racismo, basta não falar nele.
Lógico que ninguém assistiu a uma hora de entrevista do Morgan, só pegou os 30
segundos tão bem recortados por alguém que acredita que os pretos e pretas não
precisam de se afirmar.
A People se pautou em um critério
objetivo e pasmem, a Lupita Nyong preencheu todos esses critérios. Linda,
destaque artístico, presença midiática constante. E se tem outras pretas mais
bonitas, não duvido que tenha, mas quem tá em destaque é a Lupita. E se existem
várias africanas parecidas com ela? Existem também brasileiras, venezuelanas,
equatorianas, colombinas, caribenhas, estadunidenses, europeias, indianas e por
aí vai – africanas em outro território. E a Lupita representa todas elas.
Palmas pra People!
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Metalinguagem de um assassinato!
DG interpreta a morte e o Estado realiza o desejo... Estão nos devendo e iremos cobrar...
terça-feira, 15 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Estilo Mangabeira ( O sol nasce para todos)
A percepção da arte dentro de um território passa pela
identidade e capacidade da mesma de traduzi-la de maneira única e verdadeira,
trazendo a emoção e a libertação necessária para quem absorve aquilo que é
proposto.
Pertnaz é um desses artistas que reconhece a sua casa e tira
do que há de melhor dela, sem medo de arriscar. Concentra perspicácia, talento,
gana e vontade de sair do lugar comum.
Quando evoca “Rap Original da Paraíba” é um chamado as gerações que fazem o rap acontecer a se assumirem como portadores de um legado que foi construído, vide Cassiano Pedrame outros para aquilo que tá sendo feito atualmente e que se merece registro.
Quando evoca “Rap Original da Paraíba” é um chamado as gerações que fazem o rap acontecer a se assumirem como portadores de um legado que foi construído, vide Cassiano Pedrame outros para aquilo que tá sendo feito atualmente e que se merece registro.
Estive por lá (João Pessoa - PB) do dia 05 a 08 de abril e olhando de perto a cena, pude constatar o quanto rico é o Hip Hop Paraibano e sua riqueza periférica. Assistir um mc de um quilombo que é formatado dentro de uma favela, Jorge de la Grota, é entender que o movimento Hip Hop antes de qualquer tentativa de apropriação, é a voz de quem não tem voz.
Ver b.boys nos sinais de trânsito, grafites pulando nos muros e o estúdio do Pertnaz com a movimentação de artistas gravando seus trabalhos, como um grupo que gravou e o pagou juntando moedas variadas me emociona.
Muito importante para mim, um sonhador e um insistente na cultura de rua estar vendo isso e estar me apresentando para essas pessoas.
Agradeço profundamente a oportunidade e vamo que vamo!!!!
terça-feira, 1 de abril de 2014
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