Átomo, eu e Boca Floja
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Boca Floja Lançará disco!
Conheci pessoal o Boca Floja em 2009 em um evento do pessoal do Enraizados. Sempre acompanhei os trabalhos dele e agora em 2012 ele vem com trabalho em que ele mesmo afirma ser fruto de uma maturidade, tanto artística, quanto militante. Abaixo, um vídeo em que ele libera 5 faixas para audição! Vale a pena!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Você tem memória?
E aí felas, como estão?
Como artista do segmento rap, penso que o rap brasileiro precisa registrar aquilo que foi produzido ao longo dos anos para as pessoas não perderem a referência do que foram, do que são e do que podem ser. Eu sugeri a um site para se fazer resenhas dos discos significativos da primeira década do século XXI, até porque foi a época em que eu comecei a cantar rap e com certeza foi o momento em que a música rap brasileira teve seu amadurecimento e até mesmo ousadia.
Enquanto essas resenhas não rolam, vou colocar alguns clipes das antigas, que nem são necessariamente do século XXI, mas são artistas que merecem ser lembrados e por que não reverenciados? Assistam ae e se o site não fazer as resenhas, eu talvez faça. hahahahaaha
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Contos Estranhos
Iniciando a seção "Contos Estranhos" para variar um pouco e mostrar um pouco da minha habilidade literária. Baseados em fatos!
Invasões Mafiosas!!!
Estávamos sala do
estúdio conversando sobre alguns assuntos, o programa usado para
gravação estava lento e assim se aperta um baseado. O fumo rola,
fumo rola e o programa não abre. A expectativa era grande para a
gravação do primeiro som, primeiro som do ano neguinho. O baseado
acaba e eu vou ao banheiro esvaziar o intestino grosso. Antes de
entrar ao banheiro, alguém bate a porta para pedir informação. Ah,
um técnico de internet, vou cagar. E eis que escuto umas vozes de
rendição e a porta do banheiro é arrombada. Homens de pistola, me
revistam, jogam no sofá. Polícia Civil, porra! O local é suspeito
de boca de fumo. Fudeu, serei preso e só gosto de fumar um e fazer
música, mais nada meu nego, mais nada. O dono da casa se exalta e
fala pelas ventas. Mostra música, canta música e diz que vai ser
guarda municipal. Os policiais revistam, um policial mexe na espuma q
reveste a cabine de gravação e se assusta com as baratas. Revista
feita, nada encontrado, apenas alguns papeis queimados e o cheiro
reinante da erva. O dono do estúdio os acompanha até a rua, um
policial o chama, ele treme. Coloca o objeto na dianteira do carro.
Olha só, desbilotador ou dechavador, um objeto artesenal para
desprensar a maconha e deixa pronta para a seda. Que loucura. De
acusado de tráfico para ganhador de um desbilotador de um Policial.
Vai vendo!!!
domingo, 8 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
MACONHA, REDES SOCIAIS E CRIME
Num país onde, nos últimos 30 anos, um milhão de pessoas morreram por homicídio, a polícia está investigando um grupo de jovens que utiliza redes sociais para marcar encontros, com o intuito de fumar maconha. Embora não se tenha notícia de nenhum caso de homicídio nessas redes sociais, esta matéria teve uma repercussão inexplicável na mídia. O Brasil é um dos países do mundo onde mais jovens morrem em razão de arma de fogo, mais do que em países em guerra. Alguns podem dizer que isso não é argumento, porque fumar maconha é crime e a polícia tem o dever de combater. Sim, mas não há como perseguir todas as pessoas que os praticam e combater todos os crimes, por isso, a polícia seleciona os casos. Se decidir combater a multidão de usuários de maconha conectados nas redes sociais, a polícia não fará mais nada além disso, além do risco de acabar a própria internet, pois muito de sua criatividade está na maconha, planta cibernética.
O pior de tudo é que atos como este estão remando contra a maré, porque a descriminalização do uso de todas as drogas está avançando no mundo, e agora, principalmente, na América do Sul. No Brasil, além de reconhecer a constitucionalidade da Marcha da Maconha, o Supremo Tribunal Federal acabou de selecionar um Recurso Extraordinário pela repercussão geral de um caso sobre uma pessoa presa com uma grama de maconha na cadeia. O Ministro Gilmar Mendes, relator do RE, e o Supremo Tribunal Federal, tendem a caminhar com o florescimento das ideias e o combate a todo tipo de preconceito, julgando inconstitucional a criminalização dos usuários de qualquer substância proibida. Se o consumidor, no máximo, estaria prejudicando sua própria saúde, e jamais a saúde pública, como falsamente é colocado na lei, está ocorrendo, além da intimidade, uma violação à vida privada, à honra e à imagem das pessoas.
Nesses sites de relacionamento de consumidores de maconha não existe tráfico, não conheço nenhum que venda maconha. Na pior das hipóteses, poderiam forçar a situação, mesmo assim infringindo de forma abusiva a Lei 4898/64, nos parágrafos 2º e 3º do artigo 33 da Lei 11343/2006, que mesmo discordando tenho de informar:
“ § 2o Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. § 3o Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.”
Mesmo nos dois parágrafos destacados, os autores não poderiam ficar presos, assinariam um termo circunstanciado em que se comprometeriam a comparecer em Juízo e seriam liberados, apenas tomando um `chá de cadeira`, muitas vezes abusivo e desnecessário.
Portanto, esta matéria divulgada na mídia, com esta entonação, é preconceituosa, realizada por quem não tem o menor conhecimento da realidade jurídica, histórica, medicinal, religiosa e racista da maconha. Nossa luta é fazer florescer estas mentes sem luz, vamos todos com calma, nessa hora, porque o STF vai descriminalizar.
ANDRÉ BARROS – advogado da Marcha da Maconha
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
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