quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pretensão Camuflada


Os discursos superam em muito a expectativa da obra e a obra é mero caminho para objetivos maiores. Estamos nos educando fazendo arte ou a arte nos educa? Ou isso é tão relativo que a proposta educativa não é algo que vai ser atigindo necessariamente pela arte?
Vejamos o exemplo da música e a célebre frase do Fela Kuti: “ A música é a arma!”. A arma é um instrumento que serve de combate, serve para impor uma ideia ou se ignora. Ações que cabem decisão direta de quem recebe o instrumento e quem decide manipular está disposto a modificar as suas ações ou não.
E a partir do momento em que decidimos ou não interagir com o instrumento, uma proposta educativa se forma e um pensamento se tem. Agora as pessoas serão educadas para que? Antes elas não eram educadas? Que caminho é esse?
Toda educação está pautada em parâmetros e se começarmos a admitir que a música educa, teríamos que nos adequar a um parâmetro curricular qualquer que pode inferir um desejo por um tipo de sociedade ideal. Legal, tudo bem.
Agora diante de todo um discurso de educação, libertação e proliferação de uma ideia está atrelado termos como profissionalismo, marketing, número de downloads e quantidade de apresentações.
E ae? Tantos termos apenas para atingir as pessoas, educa-las, se comunicar? Ou talvez se tenha mais intenções em torno dessas propostas libertadoras?
Toda estratégia é carregada de um conjunto de ideias a ser atingida ou perpetuada e se  nos baseamos em números para atingir uma meta, o que estamos querendo é exatamente se beneficiar com o que o número pode proporciar, caso ele seja alto.
Por que não admitir que ter um público grande traz benesses de prestígio, de amplificação de voz, de importância, de trânsito a lugares que um mero mortal não se tem normamente, hein? Por que não admitir que se quer ser conhecido, seguido, admirado por uma ideia colocada, por um trabalho feito com x ou y de esforço?
Eu hein, os propósitos maiores são importantes de serem almejados ou até mesmo planejados, mas não podem servir de desculpa para propostas personalistas que são legítimas, a partir do momento que você assume isso, sem blá, blá, blá ou ti, ti, ti.
Talvez o grande parâmetro curricular do momento seja camuflar o discurso em busca da doutrina. Vai saber...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Por que Zulmira está morta? Angolanos exigem desculpas de Dilma, por assassinato de estudante


Reivindicação foi feita por um grupo de aproximadamente 150 pessoas, durante protesto realizado nesta quinta-feira (21), na cidade de São Paulo. O crime, que completa um mês, ocorreu na noite do dia 22 de maio.

A comunidade angolana exigiu um pedido formal de desculpas da presidenta Dilma Rousseff pelo assassinato da estudante universitária Zulmira de Souza Borges Cardoso. A reivindicação foi feita por um grupo de aproximadamente 150 pessoas, durante protesto realizado na última quinta-feira (21), na cidade de São Paulo (SP). O crime, que completa um mês, ocorreu na noite do dia 22 de maio.

Além de Zulmira, outros três angolanos foram alvejados por disparos de arma de fogo quando estavam reunidos em um bar, no bairro paulistano do Brás. Entre as vítimas, havia uma grávida. A criança nasceu dias depois, apresentando bom estado de saúde.

Até o momento, a Polícia não identificou o suspeito de efetuar os disparos, nem o cúmplice que dirigia o carro utilizado na fuga. Os advogados sugerem que houve motivação racial, pois o ataque foi precedido por uma discussão, na qual os estudantes foram chamados de "macacos miseráveis".

O universitário angolano Marseu de Carvalho, amigo de Zulmira, afirma que os sobreviventes não receberam nenhum apoio por parte do governo brasileiro. As despesas médicas foram custeadas pelo Consulado Geral de Angola. Para além da assistência, ele defende iniciativas de combate ao preconceito.

"O importante para nós agora é encontrar o culpado, e que o Estado brasileiro mostre solidariedade ao povo angolano. A princípio, algumas pessoas preconceituosas acham que têm superioridade racial em relação à cor negra. Então, é importante que o Estado brasileiro faça um trabalho de inserir a história mais profunda da África na Educação."

A manifestação contou com o apoio de cerca de 40 organizações, que continuarão se reunindo em torno do movimento "Zulmira Somos Nós". O próximo passo será uma Audiência Pública, na Câmara Municipal, marcada para a próxima quinta-feira (28), às 11h.

De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Bleuff



Quanto, enquando é talvez
Tez no céu, o vôo da ave
Como rosa
não são iguais cada uma
é só uma
cada vez
No dia que todos forem iguais
não haverá outra gostosa torpez
Gôsto do brilho no olhar
que gosta como o brilho que gasta a vida
como brilhou ao nos separar
no dia, naquele lugar,
naquela última maldita vez, disses:
"Me esqueça não como um vulgar
com seu velho soar
típico coração de índio cortês."
***************************************
Fumo e Fumo.
e fumo o mais dócil e mortalmente possível no fim de afogar/sufocar a dor de sentir o pulmão cheio de ar limpo que parece na respiração uma sensação delirante dela não ter pausa/escala "no ardor da dor" de sentir um grande vazio a ponto de sentir explodir com a pressão pulmonar tudo que anda sobrando de humano no coração de meu estúpido ser... vazio-de sí, voilá. Que venha os garrafões de ôxigenio.
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Tentando mais uma vez lidar com o desentendimento de todos
entendi-me sozinho nisso.
E nisso pra sempre fiquei pela primeira vez como todos,
mas daí me desentendí de tudo e sorrí para o sempre.
************************************
Vejo o Mar
Me bundeia a aurora
Vejo a luz
em aquarela vomita matizes
o relevo
No assoalho do meu peito range doce
sangrar borbulhar baboso
o arrancar veloz em OcO trovões
do desejado e martirizante beijo
na sobra que presenteia com sós-sorreio
que briga, mata, rasga e corta
no rastro do cortado da porta muda
logo atua espaldas...
desnudas conquistas de adeuses
despede-dispêndio do reino do meu eu
Inquilino inquisidor do teu majestoso suspiro suspenso
Agora encastelado nas argolas de teu sorriso d'outrora
em que meu olhar demente petrifica carente de tua nova aurora tirânica
luz
de nosso sedento e vomitado releva a cascatas de beijo mais uma vez o errante amanhecer
*****************************
A parede de minh'alma prepara-se mais uma vez
para combater guerras da dor pelo seu suspiro
da saudade (saudade
...por onde tens enveredado?)
Só sei que os céus anda e e nada distânte deste enfermo coração que pouco sente.
Anjo caído e demente...
Delira - ar de lira
que saudade as vezes verte-se de hélice
cálice esbanjando-se de ira
que do abandono ao chão perece o flutuar...
hasta el pico de la colina
con ganas del cielo novamente
assim voltar e conseguir encontrar
um rastro da explosão sanguinea
do venoso sorriso-ser arrancar-lhe o mel e vinho
de teu último mortal beijo antes de finca-la sob terra
com golpe de um só vez.
Que saudade de tí saudade,
por onde tens enveredado?.
***************************************.

Talvez um poema, talvez
Talvez fosse uma bela imagem
Logo que tod@s nasçam, talvez dá para tirar uma foto,
Talvez pára.
Talvez agora, antes,depois mas...
Sempre chega o momento que nós nascemos com
um som (de explosão)
da primeira vez que vimos a cor real
Do que quer dizer estar vivo entre os vivos.
Bem vinda ao Império das cores deste pum ema.

Ogro Lunar
Setembro/Outubro de 2009

domingo, 17 de junho de 2012

Rádio Cúpula dos Povos tentando ser fechada pelo Estado?

Impressionante as demonstrações constantes do Estado Brasileiro para uma tendência fascista, representada através das Instituições de fiscalização e repressão! Assistam o vídeo:

"Aqui nada dessa tal de Rio+20...isso é Rio menos vinte"

 

Retirado do site Carta Maior

 

O Vigário Geral e o Complexo da Penha, as duas favelas que visitamos acompanhados por militantes sociais na sexta-feira, estão longe dos olhares das dezenas de milhares de estrangeiros que chegaram para participar da Cúpula dos Povos e da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável organizada pela ONU. “Desenvolvimento Ambientalmente Sustentável?”, provoca JR enquanto me mostra as águas negras e pestilentas do rio Pavuna, que diariamente verte milhões de litros de detritos sobre a Bahia da Guanabara. A reportagem é de Dario Pignotti.

Rio de Janeiro - “A cidade ecológica da Rio+20, que tanto propagandeiam para o resto do mundo nas campanhas de marketing, nós não vemos aqui. A Rio+20 não passa pelas comunidades do Rio, aqui no Vigário Geral ainda esperamos que construam a rede de esgoto, aqui nada dessa tal de Rio+20, isto é Rio 0,02... as comunidades estão esquecidas, isto é Rio menos Vinte”. Assim resume o líder comunitário JR, da Associação de Moradores do Vigário Geral, o que se observa ao percorrer esta favela pobre carioca, de onde se vê passar os aviões de empresas aéreas estrangeiras que pousam no aeroporto Internacional Tom Jobim, muito próximo daqui a Ilha do Governador.

O Vigário Geral e o Complexo da Penha, as duas favelas que visitamos acompanhados por militantes sociais na sexta-feira, estão longe dos olhares das dezenas de milhares de estrangeiros que chegaram para participar da Cúpula dos Povos e da Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável organizada pela ONU. “Desenvolvimento Ambientalmente Sustentável?”, provoca JR enquanto me mostra as águas negras e pestilentas do rio Pavuna, que diariamente verte milhões de litros de detritos sobre a Bahia da Guanabara. O cheiro é nauseabundo do alto da ponte que une a cidade do Rio de Janeiro com o município de Duque de Caxias.

Um cavalo esquálido está jogado a poucos metros do rio, mexe o pescoço sem força, está amarrado a uma árvore. “Este animal vai morrer a qualquer momento, alguém o abandonou no meio desta imundície de lixo e água podre, o animal já perdeu o pelo, se vê suas costelas” me diz o professor Alcir Azevedo. Estamos a poucas quadras da imensa subestação de tratamento de esgoto da empresa estadual CEDAE.

“Há algumas décadas este rio era navegável, o pessoal da zona norte até tomava banho aqui, hoje se alguém cai no rio sairá infectado e até pode morrer, dizem que os bandidos do narcotráfico escapavam da policia por aqui, ninguém se atira no rio se não for porque pode ser pego pela polícia. Há anos atrás era muito diferente, por aqui se transportavam as laranjas produzidas na zona oeste, o rio Pavuna estava cheio de vida” lembra o professor, que nos emprestou seu modesto Fiat para subir as escarpadas ruelas da comunidade.

Há operários trabalhando na construção de um coletor de esgoto que passa pelo meio de uma rua asfaltada. “Esta é uma obra estranha, eles estão construindo um grande canal de esgoto, uma obra cara, mas esse canal não recebe a descarga das casas,” explica JR.

Um amplo cartaz do governo do Estado com o logotipo das Olimpíadas de 2016 faz publicidade do empreendimento. “Obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário das bacias dos rios Pavuna, Meriti e Acaraí”. Sobre o cartaz oficial foi escrito um grafite indignado que diz, em letras com formas irregulares: “em ano de eleição te damos saneamento, escondemos nossas merdas, enganamos o povão, com uns sacos de cimento”.

JR lê e sorri, “a gente sabe que estas obras são oportunistas, além disso, estão 20 anos atrasadas porque na ECO 92 o Banco Mundial deu um empréstimo alto para o saneamento das comunidades com o compromisso de que tinha que ser realizado em um prazo prudencial, depois do qual seriam cobrados altos juros. E isso está acontecendo agora, como a obra está com 20 anos de atraso, agora o governo está pagando muito dinheiro em juros”.

Do outro lado do túnel
“No Rio tudo acontece do outro lado do túnel (Rebouças que une o sul e o norte cariocas), aqui não acontece nada, o Estado não aparece, a não ser quando se aproximam as eleições, ou para mostrar-nos mais bonitos quando vêm os gringos. Mas, fora disso, aqui somos sempre esquecidos, se até os shows da Afroreggae, que são desta zona, são feitos em Copacabana e no sul, eles quase nunca tocam para o pessoal daqui, e para nós cada dia é mais difícil ir ao sul. Aqui tem gente que quase nem conhece as praias de Ipanema e Leblon, é caro e se demora muito em chegar até lá” se lamenta o músico e compositor Diamantina, enquanto degustamos uma corvina bem temperada em um “self service” em frente à Praça Catolé da Rocha, no Vigário Geral.

Paguei 15 reais pela corvina acompanhada com umas batatas bem cozidas, coca cola e verdura abundante no restaurante do Vigário Geral, ou seja, um terço do que havia custado o almoço de quarta-feira em outro “self service” no Riocentro onde, como em Copacabana, os preços são iguais ou mais altos que no primeiro mundo. ”Este Rio é uma cidade dividida”, me diz JR enquanto degustamos as corvinas com molho abundante.

Estando aqui, na pobre e violenta zona norte carioca, dá para comprovar que é verdade o parecer de JR e do músico Diamantina. É gritante o contraste entre o Sul globalizado “for export”, que ostenta seus centros de convenções exuberantes como o montado pela Fiesp no Forte de Copacabana, para que a burguesia se finja de ecologista diante das câmeras da Globo, e o Norte, dominado pelas favelas de ruas estreitas, crianças que brincam nas calçadas ao lado do rosto do Che Guevara sobre uma bandeira brasileira estampado em uma esquina, e outros que cantam na Escola República do Líbano, enquanto plantam sementes de árvores na Horta que leva o nome de sua diretora, a professora “Elizabeth Lopes Borgia, Tia Beth”, diz a placa colocada em frente às plantas recém semeadas.

A Tia Beth é uma simpática senhora de baixa estatura e gestos expansivos, que nos conta de suas experiências como docente em várias favelas, e lembra o dia que teve que se jogar no chão quando começou um tiroteio. “Não temos medo da violência ou, melhor dito, temos medo, mas tem que seguir em frente trabalhando com as crianças que nos recompensam quando vemos o resultado do trabalho”.

Guerra de baixa intensidade
Estamos subindo o morro, no alto se vê a Igreja da Penha, são 16h20min de quinta-feira quando dois helicópteros do Exército sobrevoam a zona que continua sob o controle das Forças Armadas desde dezembro de 2010. “A situação está sob controle” afirma o coronel do Exército Fernando Montenegro, em seu gabinete na Penha, de onde saíram dois caminhões com tropas para “fazer patrulha, isto é rotina, nisso consiste nosso trabalho, restituir a paz para a comunidade”.

Em julho o contingente militar deixará a comunidade, exatamente depois de concluída a Rio+20, quando a polícia retomará o controle da zona. “Agora é impossível sair, foi necessário que a polícia reforçasse a segurança durante a cúpula, onde também há homens das Forças Armadas”, explica o coronel, que é o comandante da área e o segundo militar na hierarquia dos destacados na força de paz.

Ele conversa conosco durante mais de meia hora, é um oficial com boa formação, conhece bem o papel do Exército na guerra da Colômbia e no combate contra o narcotráfico no México. Fala sobre a polêmica em torno da participação das Forças Armadas na repressão ao crime organizado, mas evita dar opiniões muito claras a respeito.

Depois nos mostra gráficos detalhados com um raio-X do quadro social na Penha e no Complexo do Alemão: há dados sobre o porcentual de adolescentes grávidas, domicílios com internet, renda per capita, anos de escolaridade dos jovens e a quantidade de famílias que estão ligadas com “gato” na rede de eletricidade servida pela Light.

“O tema da Light é muito sério” adverte JR, que participou de um comitê de moradores que viajou a Brasília para discutir com o governo a provisão de energia nas comunidades.

“Em cada favela invadida pelas tropas da polícia e do Exército, a Light entra depois, é um projeto bem montado por eles, querem colocar uns medidores de energia inteligente que saberá o que cada família consome em sua geladeira, em seu computador, em seu televisor, isto permitirá aumentar o controle social, e obrigará que parte da população que não pode pagar tenha que emigrar das favelas, para que aqui se radiquem as classes médias baixas que, por sua vez, estão emigrando do sul da cidade onde a vida é cada vez mais cara. Por trás de tudo isto há um projeto que conduz a aprofundar a exclusão social” sustenta JR para logo arrematar: ”Estamos em uma cidade dividida”.

sábado, 16 de junho de 2012

Reflexos Masculinos Parte I


Acordo com o corpo mole, com o pau duro e a sensação de que estou sendo enganado pelo meu affair atual. Que bom que ela me engana, pois preciso sempre estar vivendo o falível, o falho. Vou ao banheiro dar aquele mijão básico, olhar no espelho e perceber que tenho que fazer a barba. Não vou fazer porra nenhuma. Alongo meus músculos e descubro dores nas quais não queria saber. Verifico o celular e nenhuma mensagem recebida. Arrumo-me para trabalhar, vou a cozinha e bebo um copo de leite. Saio em disparada para perder o horário. Geralmente pego ônibus vazio e ele vai enchendo pelo caminho. Pessoas comprimidas, olhares sonolentos, mote da obrigação diária. Em um determinado ponto sempre tem aquela gostosa que cada vez que a encaro mais insistentemente, ela insisti em me ignorar. Meu pau lateja. Tento disfarçar pensando em como seria interessante se todos os meus movimentos, pelo menos por hoje, fossem anotados sem nenhuma cerimônia. No mínimo mandaria alguém tomar no cu para que o relatório ser algo de leitura chula. Tá, as pessoas são menos pudicas do que se imagina e eu to enjoado de ser trocado por homens veneradores de mulheres. Só pensa em sexo, só pensa em bucetas, peitos e cus. Eu venero algo pelo menos porra. Isso me faz pensar no quanto gosto de fuder até onde nosso masculino é garantia de algo. Lembro de sentir uma imensa atração por um amigo musculoso, principalmente quando ele tirava a camisa e isso me fazia comer a namorada da época com mais raiva. A cada vez que essa atração se tornava latente, eu sempre apoiava a menina na mesa, ou na pia, ou no beiral da cama e por trás metia descontroladamente. Não adiantava muita coisa, pois eu e a menina nos enjoamos e o amigo sem camisa continuou a viver no meu ambiente durante um bom período. Como tentar confrontar essa perturbação? Eu não confrontei de fato, apenas admiti essa atração como uma possibilidade de potencializar o gosto de bocetas, peitos e cus. Cus femininos é lógico. Lógico? Sim, lógico, pois todo homem deveria admitir uma atração por um homem em particular, mesmo que as vias de fato jamais aconteça. Vou ligar para a mulher mais tarde!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para as mulheres pretas! Transição








Vídeo que fala sobre o movimento de mulheres pretas estadunidenses que estão voltando a usar seus cabelos naturais. Acontecerá algo igual no Brasil?



terça-feira, 12 de junho de 2012

Claustrofóbikstape Juntão


Dias dos Namorados! Apesar do apelo comercial, a música acaba sendo trilha sonora para se romper com atos consumistas e o que vale mesmo é um bom ato de conjunção carnal! kkkkkk

Conceito de Entrega: Na Pressão


Diante de fatos tão explícitos de personagens vestindo carapuças, o diálogo se torna interessante e as análises tomam o teor necessário para cada vez mais os reis ficarem nus diante de seus súditos.
Aliás, estamos diante do grande tremor eleitoreiro que sacode as cidades interioranas com suas escalas de destruição atingindo ares de guerra do Iraque. E dentro do impasse imposto, o que vemos é cada vez mais pessoas com seu ar blasé paraguaio se aguarrando a possibilidades de pareos serem valorizados na corrida das urnas.
A internet é um campo de análise onde temos uma gama de analistas, técnicos, articulistas e puxa-sacos assumindo ou não suas preferencias e a partir daí se adapta uma linguagem para ir de acordo com quem se está apoiando.
Linguagem figurada ou não, o apoio está condicionado. Condicionado a se ter um prestígio do prestígio, ser a menina dos olhos de quem é a menina dos olhos ou ser conselheiro de quem aconselha.
Estaremos de qual lado? Eu te conto de qual lado estou, já vou dizer, não sou enrustido rapaz. Não usarei de ofensas, nem farei análises rasas de fatos históricos. Sou de esquerda, mas sou orientado pela direita, sou budista, xiita, fascista? Não, não, isso não. Procure minha filiação.
A política interiona é peculiar por mostrar um grande número de pessoas em busca de uma ascenção citadina e para isso fazem de quase tudo, pois afirmar que fazem tudo já não é de minha alçada. E tamanho esforço para ter crédito no seu Manoel que tem crédito no seu Joaquim cuja amizade com o Cara é antiga.
Cada vez estamos diante de caricaturas graduadas querendo ter um poderio para se mexer no imaginário popular e o poderio está na varinha de condão dos pretensos reis da cidadela. Já encostaram, uns encostam e acariaçam e outros dão pulinhos ao ver a varinha, mas como tem se manter a postura de linha dura, negam até a morte.
Verdade, ética e moral é a pauta da vez. Uns cumprem e outros fingem que cumprem. Acredita quem tem a capacidade de filtro. Na era da informação é cada vez mais necessário. É muita pressão diante daqueles que tentam desnudar o rei. Esses, o esforço é para deixa-los calados.
É amigos e amigas, enquanto o bicho pega, to pensando em contar de que lado estou. Ah, não tenho votos, lembrei. Outro dia eu conto, então!!

sábado, 9 de junho de 2012

Conceito de Entrega: Bêbados, surdos e mudos



Advertiram-me sobre o teor dos textos escritos dentro do tema “Conceito de Entrega”, dizendo que ia ser algo que esquentaria a cuca de determinadas pessoas que poderiam se identificar com os personagens citados. Como somos radicais e não corremos do perigo, continuaremos. Rs...
Diante de tantas coisas para dizer e acontecer, fico pensando em como se sustenta uma gestão diante da terrível capacidade de fazer tudo via feeling e ficar propagando espaços de meia-dúzia de pessoas como se fosse algo de grande valia.
Estou falando da política cultural novamente (droga, sempre falo disso né) e seu incrível secretariado que sempre lança livros e livros e mais livros. Nada contra os livros, só que temos tantos leitores assim?
Conversando com um amigo, chegamos a conclusão que as secretarias municipais não tem uma planilha organizacional com exceção da Fazenda e umas duas outras. O resto é um balaio de gato em que o secretario delega funções múltiplas a determinadas pessoas e o resto são funcionários frutos dos esquemas de sempre para se manter famílias, legados, viagens e benesses.
Sem contar a velha prática de se dar uma quantia para o filho de não sei quem, amigo do seu acolá para se fazer um evento de teor público, onde se traz artistas da preferência desse pretenso produtor para ele reunir alguns amigos e curtir a apresentação sem a necessidade de se ir para um grande centro, uma metrópole.
Olha só, mas pode ir quem quiser, o evento é gratuito, certo? Certo, é sim. Só que não existe exatamente um critério para se trazer artista x ou y. O que existe é um filho de sicrano elencado a produtor master e ele usa apenas sua vontade pessoal para trazer quem ele bem entender.
Sem contar o funcionario multifuncional que faz site, filme, distribui flyer, responde artista e ainda produz evento, faz a grande façanha de separar uma cota do dinheiro público para agraciar o artista com substâncias psicotrópicas. Dinheiro bem empregado.
E com o stand em feiras consumistas e o teatro com as poltronas carcomidas, estamos diante do paradigma do diálogo em salas de gabinete. Na luta de quem fez mais ou menos, as obras do Texeira e Souza continuam sem publicação.
Poderia me mudar de Cabo Frio, fazer uma plástica, montar uma banda psicorocksoulgrooveataque, ser chamado por um produtor Master desses, que segundo as boas línguas só tem dois, e tomar umas cervejas a custas do dinheiro público e tudo certo.
Não serei xingado, não serei taxado de reclamão, talvez seja considerado um intelectual por conta da minha influência rockeira e farei uma galera mexer o corpo. Afinal, ser bêbado, surdo e mudo por aqui acaba sendo uma vantagem.
Tá bom, ninguém me ama, eu sei. Faça um favor, abra o livro na página 15 e tenta ler as próximas páginas. Quem lê seus males espanta...

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Transcendência

Ótimo exemplo de respeito as nossas matrizes, a nossa história, a nossa cultura. Clipe muito bem feito.
Salve Afro Jhow, todo respeito a você, todo respeito a nós. Estamos vivos!!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Justice

Justice teve o upload do seu vídeo da música "Stress" no YouTube em 01 de maio de 2008, tendo tido várias emissoras de TV a boicotar a exibição. O clipe mostra um grupo de jovens que cometem atos de vandalismo e assédio, vestindo jaquetas que carregam a cruz Justiça na parte de trás. Acusado em alguns bairros de racismo por sua representação estereotipada de jovens de ascendência Africana de bairros de Paris socialmente desfavorecidas, outros viram o vídeo como uma crítica de sua atuação na mídia francesa. Falando em uma entrevista ao site Quietus, Romais-Gravas disse: "Nós estávamos esperando algum barulho, obviamente, mas definitivamente não é sobre esses temas Se as pessoas vêem o racismo no vídeo, é definitivamente porque pode ter um problema com o racismo, porque eles só vêem os negros batendo em pessoas brancas, que não é o que acontece"


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sol Nativo

Existem artistas que conseguem transceder sua própria identidade em busca da comunicação ideal para quem o contempla. Sempre propondo o contato dialógico, eles nos levam a lugares sem ser imaginados e nos propõe reflexões além daquilo que somos. Sou preto e o vídeo do Blitz Ambassador, um rapper gânes, me fez transceder a minha essência preta. Assistam e tenham suas sensações!!!

Claustrofóbikstape 5