sábado, 5 de fevereiro de 2011
Educação
O problema está no quadro para ser resolvido
Os números da equação trazem um empecilho
O giz bate na cabeça do aluno aplicado
O professor expulsa o aluno revoltado
O pedagogo convocado para conter a revolta
Os cadernos são queimados, não mais se reprova
O cidadão é intimado, o cidadão é alienado
A sala de aula, morte do potencial declarado
Ler e escrever não satisfaz a demanda
Quem disse que escola ensina a essência humana
A pública te treina pro mercado de trabalho
A privada ensina o conteúdo inquestionado
Ah tá, não entendi nada professor
Quem foi incompetente que não te ensinou
Qual é a estatística da sua escola
O que importa, esqueci o conteúdo, o que importa
Palavras de baixo calão não se pode usar
nem na sala dos professores, olhe lá, olhe lá
Comente a frequência de baixo rendimento
A avaliação questionando as formas de talento
Os conteúdos querem ser manuseados
O currículo que ser reformulado
O absurdo é sempre reivindicado
O humano relativo e o seu dia contado
Educadores ganhando condecoração
Escolas contendo a rebelião
Explicação do Ministro da Educação
E o cidadão, ei, cadê o cidadão?
Conhecimento científico e conhecimento popular
O próximo será pulsão para transformar
A educação que destrói os horrores
Proporcionando sonhos, amores, libertação das dores
Quem é que dá a nota da sua prova?
Qual diretor que te expulsou daquela escola?
O diploma é sintoma de formação?
Por que a educação serve de manutenção?
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