A discussão sobre os Ex – Pontos de Cultura movimentou a classe artística regional, tendo eco no Bloco do Clovis e isso me fez pensar, mas nada melhor do que pensar tomando um açaí que é feito perto da praia do forte. Passando pela praça Porto Rocha, eis que encontro o Imperador Julius César, presidente da Tripal. Ah, tive que aborda-lo.
Eu – Julius César, como vai meu querido?
Julius César – Ave Julius, e não sou querido da ralé
Eu – Tá certo, tá certo. E as metas, imperador, como andam?
Julius César – Metas, sim, o Castelo anda sendo contruindo com toda a pompa e requinte. Inclusive temos uma própria usina transformadora.
Eu – Estava incluindo no projeto mandando para o Ministério da Cultura?
Julius César – Não, mas eu sou imperador, faço o que eu quero nobre plebeu, aliás, já pagaste o imposto? Estou sentindo falta de sua contribuição, mandarei os guardas te prenderem.
Eu – Como assim? Eu pago impostos, mas a Tripal tem que prestar contas.
Julius César – Insolente! Como ousa? Os guardas invadiram sua pocilga e será preso na masmorra.
Eu- Desculpe – me imperador, mas vivemos em uma democracia e o seu Ex- Ponto de Cultura precisa dar respostas a sociedade, inclusive com o prognóstico dos gastos dos 3 anos de verba. São 60 mil reais por ano, não.
Julius César – Insolente, Insolente! O castelo está sendo reformado, os bonecos estão sendo alimentados e as dançarinas estão participando das festas dos bacantes. É isso que gostaria de saber? Se não for, não importa. Saia da minha frente.
Eu – Mas, mas...
Julius César – Nem mais, nem menos ralé, agora tenho um encontro com um dos artistas mais sensacionais dos ultimos tempos, Yuri Gagari. Não desejo mais lhe dirigir a palavra...
Sou abordado por dois brutamontes que me apontam uma direção diferente do seguiu o Imperador Julius César, presidente do Ex-Ponto de Cultura – Tripal
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