Por Fábio Emecê
Os caminhos solitários pela madrugada cabofriense sempre me encucaram no sentido de se supostamente a cidade estar sendo planejada para se manter uma paz e ordem. Bares fechados, ruas vazias, nenhum barulho. Seria a cidade essa que se enxerga na madrugada, a cidade que gostaríamos?
Um amigo me indagou sobre uma crítica sobre o carnaval de Cabo Frio e a possível perda de identidade e pediu para eu poupar o Parókia. Pois bem, por mais que o Parókia possa representar um reduto identitário carnavelesco, como chegamos ao ponto de regularmos a nossa rotina através do tradicional e do insólito?
O queria seria insólito na atual construção identitária cabofriense: Um modelo de festa baseado em abadás? Uma quantidade de dinheiro disponibilizada para um segmento e ao final do dito espetáculo, se comprovar um escandalo devido a fraude? Aprovações de leis e decretos a toque de caixa e cumprimentos de acordo com os interesses de determinados atores? Discursos falsos para se aprovar algo que na prática será impossível de se aplicar devido a inadimplência?
Que tal o atual coquetel sensação dos jovens: vodka com refrigerante? E o tradicional? Seria um bloco carnavelesco com músicos locais tocando marchinhas e sambas? Seria discussões políticas nos cafés? Silêncio? Edição de livros de artistas renomados? Ruas das madrugadas vazias? Não se vender para as famílias oligárquicas?
Bom, o meu texto aparentemente confuso demonstra uma coisa básica: Entre o tradicional e o insólito, existe uma Cabo Frio que anda se deteriorando em virtude de um projeto de cidade em que as pessoas não estão muito cientes. Cabo Frio anda se modificando em função de algumas pessoas que pensaram projetar a cidade rumo ao futuro, só esqueceram de desviar do abismo.
Minha visão fatalista está carregada com a solidão das caminhadas e por mais que não tenha deixado nítido que abismo seria esse ou até mesmo que projeto seria esse, o artigo é só o começo de uma série de reflexões sobre a cidade em que nasci e que ainda moro.
Vou continuar escrevendo caso seja necessário. Eu ando com essa necessidade e bastante intranquilo atualmente...
Os caminhos solitários pela madrugada cabofriense sempre me encucaram no sentido de se supostamente a cidade estar sendo planejada para se manter uma paz e ordem. Bares fechados, ruas vazias, nenhum barulho. Seria a cidade essa que se enxerga na madrugada, a cidade que gostaríamos?
Um amigo me indagou sobre uma crítica sobre o carnaval de Cabo Frio e a possível perda de identidade e pediu para eu poupar o Parókia. Pois bem, por mais que o Parókia possa representar um reduto identitário carnavelesco, como chegamos ao ponto de regularmos a nossa rotina através do tradicional e do insólito?
O queria seria insólito na atual construção identitária cabofriense: Um modelo de festa baseado em abadás? Uma quantidade de dinheiro disponibilizada para um segmento e ao final do dito espetáculo, se comprovar um escandalo devido a fraude? Aprovações de leis e decretos a toque de caixa e cumprimentos de acordo com os interesses de determinados atores? Discursos falsos para se aprovar algo que na prática será impossível de se aplicar devido a inadimplência?
Que tal o atual coquetel sensação dos jovens: vodka com refrigerante? E o tradicional? Seria um bloco carnavelesco com músicos locais tocando marchinhas e sambas? Seria discussões políticas nos cafés? Silêncio? Edição de livros de artistas renomados? Ruas das madrugadas vazias? Não se vender para as famílias oligárquicas?
Bom, o meu texto aparentemente confuso demonstra uma coisa básica: Entre o tradicional e o insólito, existe uma Cabo Frio que anda se deteriorando em virtude de um projeto de cidade em que as pessoas não estão muito cientes. Cabo Frio anda se modificando em função de algumas pessoas que pensaram projetar a cidade rumo ao futuro, só esqueceram de desviar do abismo.
Minha visão fatalista está carregada com a solidão das caminhadas e por mais que não tenha deixado nítido que abismo seria esse ou até mesmo que projeto seria esse, o artigo é só o começo de uma série de reflexões sobre a cidade em que nasci e que ainda moro.
Vou continuar escrevendo caso seja necessário. Eu ando com essa necessidade e bastante intranquilo atualmente...
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